sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Echelon

ECHELON

ECHELON, originalmente um codinome, é agora usado na mídia global e na cultura popular para descrever uma rede de coleta e análise de inteligência de sinais (SIGINT) operada por cinco nações signatárias do Acordo de Segurança UKUSA (Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos, conhecido por uma série de abreviaturas, como AUSCANZUKUS e "Cinco Olhos").
Também tem sido descrito como o único sistema de software que controla a transferência e a disseminação da interceptação do tronco de comunicações de satélites comerciais.

Foi criado no início da década de 1960 para monitorar as comunicações militares e diplomáticas da União Soviética e seus aliados do bloco durante a Guerra Fria, e foi formalmente estabelecido em 1971.

No fim do século XX, o sistema conhecido como "ECHELON" tinha evoluído para além de suas origens militares/diplomáticas, para tornar-se também "um sistema global para a interceptação de comunicações privadas e comerciais".

O sistema foi relatado em uma série de fontes públicas. Um dos primeiros relatórios descrevendo o programa, de codinome "ECHELON", foi o artigo "Somebody's Listening" (Alguém está Escutando), de Duncan Campbell, publicado no New Statesman em 1988.

As capacidades do programa e suas implicações políticas foram investigadas por um comitê do Parlamento Europeu durante os anos de 2000 e 2001, com um relatório publicado em 2001.
O Parlamento Europeu declarou no seu relatório que o termo "Echelon" é usado em vários contextos, mas que a evidência apresentada indica que é o nome de um sistema de coleta de inteligência de sinais.

O relatório concluiu que, com base na informação apresentada, ECHELON era capaz de interceptar e inspecionar o conteúdo de telefonemas, fax, e-mail e tráfego de dados a nível mundial através da intercepção dos portadores dos serviços de comunicação, incluindo a transmissão via satélite, redes telefônicas públicas comutadas (que antigamente realizavam a maioria do tráfego de internet) e links de microondas.

O programa também foi exposto nos livros de James Bamford sobre a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA.

Bamford descreve o sistema como o software que gerencia a coleta e distribuição do tráfego de telecomunicações civis transmitido por meio de satélites de comunicação, com a coleta sendo realizada por estações terrestres localizadas no ponto do downlink (estação terrestre responsável por receber e distribuir os sinais de satélite).

NOME
O Comitê Temporário do Parlamento Europeu sobre o Sistema de Interceptação ECHELON declarou: "Parece provável, tendo em vista a evidência e o padrão consistente de declarações a partir de uma gama muito ampla de indivíduos e organizações, incluindo fontes Norte-Americanas, que o nome seja de fato ECHELON, apesar de este ser relativamente um pequeno detalhe". A comunidade de inteligência dos EUA utiliza muitos codinomes (veja, por exemplo, os Criptônimos da CIA).

A ex-funcionária da NSA, Margaret Newsham, afirma que ela trabalhou na configuração e instalação do software que compõe o sistema ECHELON enquanto era funcionária da Lockheed Martin, onde trabalhou de 1974 a 1984, em Sunnyvale, Califórnia, nos Estados Unidos, e em Menwith Hill, Inglaterra, no Reino Unido.

Naquela época, de acordo com Newsham, o codinome ECHELON era o termo da NSA para a rede mundial de computadores em si.

Lockheed teria chamado o sistema de P415. Os softwares instalados foram chamados de SILKWORTH e SIRE. Um satélite chamado VORTEX interceptava comunicações. Uma imagem disponível na internet, de um fragmento aparentemente arrancado de uma descrição de um trabalho, mostra o Echelon listado justamente com vários outros codinomes.

O jornal britânico "The Guardian" resumiu as capacidades do sistema ECHELON da seguinte forma:

"A rede global de estações de espionagem eletrônica que pode escutar telefones, faxes e computadores. Ele pode até mesmo rastrear contas bancárias. Essas informações são armazenadas nos computadores do Echelon, que podem manter milhões de registros sobre os indivíduos. Oficialmente, no entanto, Echelon não existe."

HISTÓRIA

ORIGENS (Década de 1960-1970)
Em 1964, os planos para a criação da rede ECHELON decolaram, depois que dezenas de países concordaram em estabelecer a Organização Internacional de Telecomunicações por Satélite (Intelsat), que possui e opera uma constelação global de satélites de comunicação.

Em 1966, o primeiro satélite da Intelsat foi lançado em órbita. De 1970 a 1971, a Sede de Comunicações do Governo (GCHQ) da Grã-Bretanha começou a operar uma estação secreta de sinais em Morwenstow, perto de Bude em Cornwall, Inglaterra.
A estação interceptou comunicações de satélite sobre os Oceanos Atlântico e Índico.

Logo depois, a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), construiu uma segunda estação de sinais em Yakima, perto de Seattle, para a interceptação de comunicações via satélite sobre o Oceano Pacífico.

EXPANSÃO (Década de 1980)
Em 1981, a GCHQ e a NSA começaram a construção da primeira Rede global de Longa Distância (WAN). Pouco depois, a Austrália, o Canadá e a Nova Zelândia uniram-se ao sistema ECHELON.

Em 1988, a primeira divulgação do sistema de vigilância ECHELON veio de Margaret Newsham, uma funcionária da Lockheed. Newsham contou a um membro do Congresso dos EUA que as chamadas telefônicas de Strom Thumond, um Senador Republicano norte-americano, estavam sendo coletadas pela NSA.

Investigadores do Congresso determinaram que "atingir figuras políticas dos EUA não ocorreria por acidente, mas sim projetado no sistema desde o princípio".
No mesmo ano, um artigo intitulado "Somebody's Listening", escrito pelo jornalista investigativo Duncan Campbell, para o New Statesman, descreveu as atividades do sistema de coleta de inteligência de sinais do programa de codinome ECHELON.

REVELAÇÕES PÚBLICAS (1990-2000)
Em 1996, uma descrição detalhada do ECHELON foi fornecida pelo jornalista Nicky Hager, da Nova Zelândia, em seu livro "Secret Power - New Zealand's Role in the International Spy Network".

Dois anos depois, o livro de Hager foi citado pelo Parlamento Europeu em um relatório intitulado "Uma Avaliação da Tecnologia de Controle Político" (PE 168, 184).

Em Março de 1999, pela primeira vez na história, o governo australiano admitiu que as notícias sobre o acordo secreto UKUSA eram verdadeiras.

Martin Brady, o diretor da Diretoria de Defesa de Sinais da Austrália (DSD), disse ao canal australiano Nine Network que o DSD "coopera com suas contra-partes, outras organizações de inteligência no exterior, sob o acordo UKUSA".

No ano 2000, James Woolsey, ex-diretor da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), confirmou que a inteligência dos EUA usa sistemas de interceptação e buscas de palavras-chave para monitorar empresas da Europa.

Os legisladores dos Estados Unidos temiam que o sistema ECHELON pudesse ser utilizado para monitorar cidadãos norte-americanos. De acordo como o jornal The New York Times, o sistema ECHELON está "envolto em tal segredo que sua mera existência vem sendo difícil de provar".

Críticos dizem que o sistema ECHELON emergiu da Guerra Fria como um "Big Brother sem causa". (Orwell)

INVESTIGAÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU (2000-2001)
Em Julho do ano 2000, a Comissão Temporária sobre o Sistema de Interceptação ECHELON foi instaurada pelo Parlamento Europeu para investigar a rede de monitoramento. Foi presidida pelo político português Carlos Coelho, que estava no comando da supervisão das investigações ao longo de 2000 e 2001.

Em Maio de 2001, conforme o comitê finalizou seu relatório sobre o sistema ECHELON, uma delegação viajou a Washington D.C. para participar de reuniões com oficiais norte-americanos das seguintes agências e departamentos:

- Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA)
- Departamento de Comércio dos EUA (DOC)
- Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA)

Todas as reuniões foram canceladas pelo governo dos EUA e a comissão foi forçada a encerrar sua viagem prematuramente. De acordo com um correspondente da BBC, em Maio de 2001, "O Governo dos EUA ainda se recusa a admitir que o Echelon existe".

Em Julho de 2001, a Comissão emitiu seu relatório final. Em 5 de Setembro de 2001, foi votada no parlamento a aceitação do relatório do comitê.

ORGANIZAÇÃO
A comunidade de inteligência da UKUSA foi avaliada pelo Parlamento Europeu, no ano 2000, e concluiu-se que as seguintes agências de inteligência dos estados-membros faziam parte do programa:

- Sede Geral das Comunicações do Governo do Reino Unido,
- Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos,
- Estabelecimento de Segurança de Comunicações do Canadá,
- Diretoria de Defesa de Sinais da Austrália
- Departamento Governamental de Segurança das Comunicações da Nova Zelândia.

O relatório do PE concluiu que, provavelmente, ECHELON é um método de classificação de sinal de tráfego captado, ao invés de uma ferramente de análises abrangente.

PROVÁVEIS ESTAÇÕES DE INTERCEPTAÇÃO DE SATÉLITES
Em 2001, o relatório do PE (p. 54) listou as seguintes estações terrestres como prováveis integrantes e ex-integrantes do programa, desempenhando um importante papel na interceptação de satélites de comunicações:

- Hong Kong (fechado desde então)
- Estação Australiana de Proteção de Comunicações via Satélite (Geraldton, Austrália)
- Menwith Hill (Yorkshire, Reino Unido; relatada como a maior instalação do ECHELON)
- Base Aérea Misawa (Japão)
- GCHQ Bude, conhecido anteriormente como GCHQ CSO Morwenstow, (Cornwall, Reino Unido)
- Pine Gap (proximidades de Alice Springs, Austrália)
- Sugar Grove (West Virginia, Estados Unidos)
- Centro de Treinamento Yakima (Washington, Estados Unidos)
- GCSB Waihopai (Nova Zelândia)
- GCSB Tangimoana (Nova Zelândia)
- CFS Leitrim (Ontário, Canada)
- Teufelsberg (Berlim, Alemanha) (fechado em 1992)

OUTRAS ESTAÇÕES EM POTENCIAL E/OU RELACIONADAS
As estações a seguir estão listadas no relatório do PE (p. 57) as aquelas cujos papéis "não puderem ser claramente estabelecidos":

- Ayios Nikolaos (Base Britânica em Chipre, Reino Unido)
- Estação de Bad Aibling (Bad Aibling, Alemanha - EUA; realocada em Griesheim/Darmstadt em 2004)
- Base Aérea de Buckley (Aurora, Colorado, EUA)
- Forte Gordon (Geórgia, EUA)

LISTA DE ESTAÇÕES DE INTERCEPTAÇÃO DE ACORDO COM OS DOCUMENTOS REVELADOS POR EDWARD SNOWDEN: http://i.imgur.com/UnN3mBs.png

CAPACIDADES
A habilidade de interceptar comunicações depende do meio utilizado, seja rádio, satélite, microondas, celular ou fibra ótica. Durante a Segunda Guerra Mundial e até a década de 50, ondas de rádio de alta frequência (ondas curtas) foram utilizadas para comunicações militares e diplomáticas, que poderiam ser interceptadas a longas distâncias.
A ascensão de satélites de comunicação geoestacionários na década de 1960 apresentou novas possibilidades para a interceptação de comunicações internacionais.

O relatório de 2001 do Parlamentou Europeu declarou: "Se os estados da UKUSA operam estações de escuta em regiões relevantes da Terra, em princípio, eles podem interceptar todos os telefonemas, faxes e tráfego de dados transmitidos através de tais satélites".

O papel dos satélites nas comunicações de voz ponto-a-ponto e dados vem sendo amplamente substituídos por fibra ótica. Em 2006, 99% do tráfego de dados e voz a longa distância foi transmitido por fibra ótica. A proporção de comunicações internacionais via links de satélite tem diminuído substancialmente na Europa Central para um montante entre 0,4% e 5%.
Em partes menos desenvolvidas do mundo, satélites de comunicação são amplamente utilizados para aplicativos ponto-a-multiponto, como vídeos.

A maior parte das comunicações já não pode ser interceptada por estações terrestres; a coleta dos sinais só pode ser realizada com grampos no cabeamento ou microondas de curto alcance, o que torna um pouco limitado o alcance do monitoramento.

Um dos métodos de interceptação consiste na instalação de aparelhos nos locais onde as comunicações de fibra ótica são comutadas. Para a internet, a maior parte da comutação ocorrer em relativamente poucos locais.

Há informações sobre um desses locais de interceptação, a Sala 641A, nos Estados Unidos. Boa parte do tráfego de internet era encaminhado através dos EUA e do Reino Unido, mas isto mudou; no ano 2000, por exemplo, 95% das comunicações de internet intra-alemãs foram transmitidas através do ponto de comutação DE-CIX em Frankfurt, Alemanha.

Uma rede global de vigilância só é possível se locais clandestinos de interceptação forem instalados nos territórios de nações aliadas, e/ou se as autoridades locais cooperarem. O relatório do PE aponta que a interceptação de comunicações privadas por serviços estrangeiros de inteligência não é necessariamente limitada aos serviços de inteligência britânico ou norte-americano.

A maioria dos relatórios sobre o ECHELON são focados em interceptação de satélites; até que o Parlamento Europeu indicou que sistemas separados, mas similares, dos EUA e do Reino Unido estão em funcionamento para monitorar transmissões de microondas, informações transmitidas por cabos no fundo dos mares e outras linhas de transmissão.

PREOCUPAÇÕES
O jornalista britânico Duncan Campbell e o jornalista neo-zelandês Nicky Hager, afirmaram na década de 1990 que os Estados Unidos estavam explorando o tráfego do ECHELON para espionagem industrial, em vez de fins militares e diplomáticos. Exemplos apontados pelos jornalistas incluem a tecnologia de turbina eólica sem engrenagens, desenvolvida pela empresa alemã Enercon, e a tecnologia de voz desenvolvida pela empresa belga Lernout & Hauspie.

Em 2001, o Comitê Temporário sobre o Sistema de Interceptação ECHELON recomendou ao Parlamento Europeu o uso rotineiro de criptografia pelos cidadãos dos estados membros, para proteger seus dados e sua privacidade.

Bamford destaca que a legislação proíbe o uso de comunicações interceptadas para fins comerciais, embora ele não explique como as comunicações interceptadas são usadas como parte do processo de inteligência de todas as fontes. Em seu relatório, o PE afirma categoricamente que a rede ECHELON foi usada para interceptar não apenas comunicações militares, mas também comunicações privadas e comerciais.

Na epígrafe do relatório, a comissão parlamentar citou Juvenal: "Sed quis custodiet ipsos custodes?" (Mas quem vigiará os vigilantes?).

No The Guardian de Maio de 2001, Bamford alertou que se o ECHELON continuar sem fiscalização, ele poderia tornar-se uma "cyber polícia secreta, sem tribunais, juris ou o direito a uma defesa".

Supostos exemplos de espionagem conduzida pelos membros dos "Cinco Olhos" incluem:
- Em nome da Primeira Ministra britânica Margaret Thatcher, o Serviço de Segurança de Inteligência do Canadá espionou dois ministros britânicos em 1983.
- A Agência Nacional de Segurança dos EUA espionou e interceptou as ligações da Princesa Diana até a sua morte em uma acidente de carro em Paris, com Dodi Fayed em 1997. A NSA atualmente ocupa 1.056 páginas de informações sobre a Princesa Diana, que foram classificadas como ultra secretas porque "a divulgação poderia causar danos excepcionalmente graves à segurança nacional".
- Agentes do Reino Unido monitoraram as conversações do 7º Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
- Agentes dos Estados Unidos coletaram "informações biométricas detalhadas" do 8º Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon.
- No início da década de 1990, a NSA interceptou as comunicações entre a empresa aeronáutica europeia Airbus e a companhia aérea nacional da Arábia Saudita. Em 1994, a Airbus perdeu um contrato de 6 bilhões de dólares com a Arábia Saudita após a NSA, atuando como informante, relatar que funcionários da Airbus foram subornar autoridades sauditas para garantir o contrato. Como resultado, a empresa aeronáutica McDonnel Douglas (agora parte da Boeing) ganhou o contrato multi-bilionário em vez da Airbus.
- A empresa defesa defesa contratada pelos EUA, Raytheon, obteve um contrato de 1,3 bilhões de dólares com o Governo do Brasil para monitorar a floresta amazônica depois que a CIA, atuando como informante, relatou que o competidor francês da Raytheon, a Thomson-Alcatel, estava realizando subornos para vencer a licitação.
- A fim de impulsionar a posição dos EUA nas negociações comerciais com o então Ministro do Comércio do Japão, Ryutaro Hashimoto, em 1995, a CIA escutou as conversas entre burocratas japoneses e executivos dos fabricantes de automóveis Toyota e Nissan.

HARDWARE
De acordo com seu website, a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos é uma "organização de alta tecnologia... nas fronteiras da comunicação e processamento de dados". Em 1999, a Comissão Mista para Ameaças do Senado Australiano foi informada pelo Professor Desmond Ball que a instalação de Pine Gap era usada como uma estação terrestre para uma rede de interceptação de satélites. O propósito original da rede era monitorar a telemetria das armas soviéticas da década de 1970, radares de defesa aérea, satélites de comunicação e comunicações terrestres via microondas.

ECHELON NA CULTURA POPULAR
A série de televisão "Alias" fez referências recorrentes ao ECHELON.

"Echelon Conspiracy" ("A Chamada" no título nacional), inspirado pelo sistema de monitoramento ECHELON, é um filme de ação de 2009, dirigido por Greg Marcks. Ele conta a história de Max Peterson (Shane West), um especialista computacional norte-americano que tenta desvendar uma conspiração para transformar o mundo em um estado policial global. Após ser persequido pelo agente da NSA Raymond Burke (Martin Shenn), Peterson decide fugir para Moscou. [FILME COMPLETO: EM BREVE!]

A série de videogame "Splinter Cell" apresenta o protagonista, Sam Fisher, um operativo treinado pertencente a um ramo fictício da NSA chamado 3º Echelon (posteriormente, em "Splinter Cell Blacklist", a unidade é renomeada para Quarto Echelon).

O filme "Ultimato Bourne" de 2007 contém diversas referências ao ECHELON. Uma estação de escuta da CIA em Londres é alertada quando o ECHELON detecta a palavra-chave "Blackbriar" em uma conversa de um telefone móvel entre um jornalista e seu editor. Mais tarde no filme, a Vice-Diretora da CIA, Pamela Landy, solicita um "pacote ECHELON" ao personagem principal, Jason Bourne.

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